Haverá muitas razões que justifiquem a
insatisfação que assola as nossas escolas mas para além das ideologias e das
psicologias há um factor biológico
determinante.
Todas as variantes do sistema actual estimulam quase em exclusivo a área do cérebro que controla a lógica formal, o pensamento racional e a linguagem verbal.
E nas cada vez menos disciplinas que estimulam a área responsável pelas sensações e capacidades empáticas do indivíduo, nenhuma tem um método destinado a conectar essas duas metades da nossa vida, produzindo aquilo a que subjectivamente chamamos de um sentido: um fio condutor que nos dá a sensação de pertencer a algo maior do que nós, um mundo, uma comunidade, etc.
Todas as variantes do sistema actual estimulam quase em exclusivo a área do cérebro que controla a lógica formal, o pensamento racional e a linguagem verbal.
E nas cada vez menos disciplinas que estimulam a área responsável pelas sensações e capacidades empáticas do indivíduo, nenhuma tem um método destinado a conectar essas duas metades da nossa vida, produzindo aquilo a que subjectivamente chamamos de um sentido: um fio condutor que nos dá a sensação de pertencer a algo maior do que nós, um mundo, uma comunidade, etc.
A escrita e a leitura são tecnologias ideais para
recuperar esse equilíbrio biológico, desde que atenuemos a intelectualização de
que foram alvo e introduzamos técnicas que se foquem na nossa capacidade de
imaginar, e de sentir o que estamos a
imaginar, durante o acto de ler ou de escrever.
A verbalização e partilha dessa experiência (modulada por certas regras) conclui o processo de conectar as áreas cerebrais opostas.
Ao unir as duas, unimos a percepção do Eu e do Outro.
Subitamente, em vez criticar, competir, manipular, ficamos mais interessados em apoiar, cooperar, harmonizar. Vivenciar a beleza humana, a partir do seu interior.
A verbalização e partilha dessa experiência (modulada por certas regras) conclui o processo de conectar as áreas cerebrais opostas.
Ao unir as duas, unimos a percepção do Eu e do Outro.
Subitamente, em vez criticar, competir, manipular, ficamos mais interessados em apoiar, cooperar, harmonizar. Vivenciar a beleza humana, a partir do seu interior.
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